12.8.09

Belo Horizonte, 11 de agosto de 2009

Ei, nego!

Hoje eu almocei miojo, depois de muito tempo sem me maltratar assim. É engraçado como a gente gosta de umas coisas por um tempo e depois nem suporta... E me refiro a tantas coisas... Bem, o que eu queria dizer é que fiquei com saudade de você. Porque, se você estivesse comigo, com certeza o almoço seria melhor.

Vi um dos filmes que você colocou na minha mochila. E fiquei meio sem lugar no sofá, sem ter onde escorar, apesar dos almofadões. Faltou um nego que me abraçasse, sabe?

Quando você telefonou eu fiquei feliz de falar contigo. Aí você disse que não viria mais pro encontro da família e eu quis chorar assim que desliguei. Parece que você esperou que eu dissesse mais coisas, mas eu estava triste pra conversar mais. Mas eu não chorei. Porque se não é mais TPM, não posso me dar a esse luxo. E aí mais tarde eu te liguei e você disse que estava com saudade. E que me ama. (E eu acho que era isso que eu devia ter dito quando disse apenas "beijo".) E eu estou me sentindo segura pelo "agora", mas não sei quanto tempo isso vai durar.

Também estou com saudade. Também te amo.

... Isso é estranho cronologicamente... Mas é verdade, não é?

E já passou da meia noite. Feliz 2 meses. Que loucura isso! Como cabe tanta coisa em tão pouco espaço de tempo?

Acho que vou guardar essa carta. I think you could get me wrong at some part of it and I don't wanna have to explain myself about stuff I wrote with little thinking and much poetry.

Boa noite, nego.
Fica com Deus.


Carol.

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